Neste último 5 de Outubro como feriado
oficial, resolveram esconder-se do Povo, comemorar escondidos, ou ausentar-se
para parte incerta… Lá terão as suas razões.
Na varanda onde José Relvas proclamou a
República em 1910, as ditas primeira e segunda figuras do Estado (a terceira
foi à sua vidinha), o presidente da primeira Câmara Municipal cá do sítio e
mais uns tantos, lá estão, cantando e rindo, enquanto içam a Bandeira da
República de pernas ao ar?! E a coisa foi até ao fim – circulam por aí fotos
com a Bandeira do avesso desfraldada…
Já não há pingo de vergonha?
Confesso que, pessoalmente, pouco ligo a
essas coisas de “pátria” e “nação” – fiquei vacinado do tempo da “bufa” - mas mantenho
o respeito.
Ora, pelo visto, estes(as) senhores(as) não!
Ele há umas leis quanto ao uso, funções e
demais disposições dos Símbolos Nacionais. Disso sei pouco, mas esta gentinha
tem obrigação de saber.
Não basta, nestes últimos tempos, terem resolvido
que a Bandeira da República se pode usar como se fosse um “broche” – para identificar
a pandilha e amigos chegados que nos desgoverna – coisa nunca antes vista, mas
que os deixa contentinhos e com ar de “patriotas”… Faltava agora esta!
E querem que a gente os respeite?! Haja
decência!
Isto está de tal forma, que até o bom do Zé
Relvas fugiu da sua cadeira, lá nos Patudos [1], danado com tamanha pouca
vergonha!
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